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Casa das Flores

Nem bem o dia começa e já dispenso rupturas: nem pouco, nem borda, nem oco. Sou avesso.

Um touro, dispensa a janela e me espia pela fresta, logo cedo, ainda no café da manhã, que curiosamente, nunca se repete, nem no sabor, nem no calor, nem no perfume. Erro sempre.

Tem a ver, com as medidas. Exagero nos vestígios. Ah! Estes sim, prefiro e trato como estudos de caso e; desmonto tanto almas pouco inteiras, como meias verdades, meias medidas.

Mas só quando o dia começa, porque depois, falo sobre quase tudo o que detesto e quase sempre sorrindo. Um cínico me seduz no espelho.

Nem bem o dia atiça a manha e já sofro de açoites e dessa máxima de querer viver em um lugar em que as pessoas verdadeiramente se amem.

É isso que dá, viver aqui dentro, na casa das flores…

 

Foto: Sarau da Tainha – facebook.com/saraudatainha

2 Comentários
  • Responder
    4 de janeiro de 2018, 01:39

    É, é isso que dá! Sei bem…

    • Responder
      25 de maio de 2018, 05:41

      Que dureza né? Esses coraçõezinhos dos poetas, sofrem um tanto, ou dois, ou mais…

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