ainda me sinto um pouco oco, um pouco zonzo, uma “despartícula” desvairada de 2024. não me sinto plenamente confiante, mesmo imbuído desta causa universal que chamamos de… fim. ainda me assombra este ano, que está por aí a exibir–se superlativo ao ponto de sagrar–se bissexto. pareço dramático, apelativo de histrionismos? certamente. e é bem aqui que cabe – chamo–vos a atenção agora – a gênese da minha esperança. sem o necessário desconforto não sou capaz de seguir em frente, não mesmo!
sou dado à imperfeição, ao incongruente, feito o étimo da palavra pungente. pungente; a palavra ressoa na minha cabeça! eis a síntese! é isso! está sendo isso! tão capacitado às emoções, às paixões, quanto; o certeiro jab inesperado de esquerda. uma concussão, um nocaute.
2025. já sinto aquela combinação de compostos voláteis se aproximando. cheiro de livro novo. preciso te adiantar “garoto“, e o faço de coração aberto, que a minha liberdade nunca foi tão testada como em 2024. estou cada dia mais bonito, explico: mais preto e mais grisalho. então, não me venha com as coisas prontas de todo um sempre porque
vou dar risada, então, sorria comigo. só venha!