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O corte da língua

no princípio; a infâmia
o ardil que arrasta
o leito ocre
do rio que desce
do labirinto à garganta
bravata; assovia a bocaina
cospe, gira e esgoela
leviana; promíscua, embrenha
um embaraço na barbuda ordem
que separa; vergonha,
revolta e equívoco
oitiva; auscultação e mentira
frívolo vence a guerra
veste exibido a morte e berra
o escuso cruel da lança
ocre, estridente e ácida

2 Comentários
  • Responder
    31 de março de 2022, 05:44

    Muito bacana! Te admiro, poeta! Quando estiver nos arredores de Rodeio aqui no Médio Vale do Itajaí! Venha aqui me visitar no Centro! Você é uma referência para Santa Catarina!

    • Responder
      31 de março de 2022, 19:42

      Puxa vida Anna Flávia; das melhores coisas destes dias, ler sobre o apreço pelo meu trabalho. Um esteio.
      Diante da sua delicadeza, ficarei muito feliz, em se fazendo oportuno, visitá-la sim…
      Gratidão imensa. Lindos dias…

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