não se dá de uma hora pra outra e é muito difícil sustentar uma reputação. estou sempre disposto à defesa dos vários pontos de vista dos amigos, acredito ser um bom ouvinte e o bom debate me parece sempre sedutor. e o que isso tem a ver com o meu teste reagente pra COVId 19?
a saber; escorregadio ( tenho hábitos de higiene compulsivos e uso sem “sofrência” os equipamentos de proteção individual ), consegui me esquivar da sars cov por todo esse tempo. vale lembrar que trabalho na linha de frente, no front e não é exagero dizer que enfrento uma guerra todo plantão. e não estou falando exclusivamente dos casos de infecções respiratórias ( covid, omicron, h3n2 etc ), mas também, do multiverso relacionado às discussões a que fomos largados. recebemos a comenda de “especialistas“.
estou convencido de que qualquer pessoa ( qualquer mesmo ), que tenha se debruçado sobre qualquer área de estudo, das humanas às exatas de maneira acadêmica ou não, e defende suas convicções com aplicabilidade, tem prioridade pra minha escuta e nesses casos, com prudência, reservo–me à ignorância sem nenhum constrangimento.
mas não é bem assim que tem funcionado em tempos pandêmicos. recebemos o aval das redes sociais para alimentarmos uma vida–fake. no brasil, esse status é comemorado com frisson pelo zuckerberg. somos o país que “dedica mais tempo à virtualização“. nestes tempos, essas defesas das tais teses pseudo científicas são virtuais. dá pra acreditar? dá! tem dado e tá dando! o resto, é com o ego.
ah. estou bem. reforçando o que já havia mencionado: a imunização aliada aos cuidados, me farão voltar mais rápido que um guepardo de 0 a 100. dois dias duríssimos de dor, febre alta, tosse seca, calafrios etc. medicação endovenosa, cuidados caseiros injetados de amor e voilà: melhora importante dos sintomas.
não é pedir muito, então vale o apelo pelo tanto que gosto de vocês ( sério; eu gosto muito, de gente ): aceitem a vacinação pela relação que ela tem com o seu maior patrimônio; a vida. fui vacinador por boa parte da minha vida e o profissional em questão, faz muitas capacitações que exigem… paixão. por isso, a maioria dos profissionais de saúde, “foge” dessa bronca de “acabar numa sala de vacina“. por conta da exigência. paixão. viva o sus!
haverá um tempo que discutiremos tudo isso sob a ótica das coisas que nos são próximas. estou tão bem agora que também estou convencido disso.
a vida, a poesia, o espetáculo.
Aos poucos, e, ainda bem que com a maioria vacinada, todos começam a ter contato direto com o vírus, mas, ainda temo bastante, pois, meus filhos ainda não se vacinaram. Como trabalho em escolas, onde o controle é muito complicado, a tentativa de não ser contaminado, permanece.
Permanecemos “intranquilos”, por ora, não é mesmo? Essa sensação pra lá de estranha corrói convivências. Precisamos nos ater, ao potencial humano.
Avante bom amigo; “VAI PASSAR!”
Nenhuma surpresa aqui, a partir deste ‘desafeto do falso bem geral ou generalizado’, repito, nenhuma surpresa de que o Velho HANG esteja sempre com o cavalo arreado, à porta, esteja sempre com a bradicardia pronta para ser taquicardia, desde que alguem alce o grito, e diga “preciso de ajuda para continuar”, com uma pequena ajuda dos meus amigos, como diz o título da bela canção dos Beatles.
Caro Amigo, aquele abraço..
DARLAN
Uau! Raro amigo Darlam; das cousas bacanudas de se ler e ter…
Grato, meu bom!