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Sutilezas XXXV

este tempo é o das palavras desencantadas?
ronda furtivamente este pendor, que ainda cede a minha coluna ao passeio público. sem servilismo, peço ao dia; um otimismo, por favor! mas que me venha sem luvas; se amputado, que seja do desafio.
quero vínculos e humanidades, juntinhos dos espaços dos silêncios – gosto muito destas coisas, desde a outra vida, que vivi, junto dos rococós – minha alma anciã, convive desde então, com a mesma solidão do escafandrista.
tenho vontades, um pouco antes de enjoar da simetria das calçadas, de revisitar estas fantasmagorias de que padeço. trata-se de melancolia, mas da exceção a regra; pego extravios…

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