quebraram a esquina e se encontraram. quebraram as regras por se dependurar num poste de luz com usucapião do poderio econômico co’a plaquinha que se lia o que de fato interessava : “não dê esmolas, dê oportunidades.” menestréis etílicos das 12:00 da manhã, quase tarde, dum domingo que só se sabia domingo porque todo o mundo dormia ainda, pra almoçar mais tarde, menos, os quebra-esquinas. doze badaladas soaram. doze de meio-dia. doze doses mais ou menos, já soavam coisas de efeito fértil nas cabeças de manopla dos quebra-esquinas. cada dose, uma abertura na manopla das idéias. muita loucura. doses maciças de doidice tamanha, bem próprias de poste pra suporte e ponto de encontro duma rua sem quina pra testa machucar. quase carnaval e ninguém pra se importar. quase ninguém [ … ]
nem tão no alto assim, dois corações observavam atentamente d’onde tudo se poderia ouvir também, um bem mais que as doze badaladas da igreja a gritar. soube-se pouco depois que os dois, nem tão altos e por preferirem almoçar mais cedo por hábito, desceram pra se juntar aos quebra-esquinas. olelê! olalááá!
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E lá se foram os sem-esquinas, os quebra-esquinas e os sem sina. Todos num bloco só: de sujos! Bravo!
Tem como não ficar “amarradão” nestas coisas burlescas? Haja pano de fundo pra dar conta; então, “cronicontemos” ao mundo. Abraços e te espero lá no bloco hehehe
Caramba! Eu vi a cena, aqui de longe, com a expectativa e a emoção apoiadas na janela alta das tuas palavras.
Genial!
Que olhar! Que leitura! Que texto! Que você! ❤️
Então; daqueles presentes de sacada. A vida grita nas esquinas e tudo ressoa quando abrimos o sensorial né? Tô esperando por eles de novo e se não aparecerem, seremos nós hahaha. Bjoooo