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Dois poemas de Hang Ferrero — Arribação

Pitada é sempre por entre os ecos que amo.pouca luz, silêncio, sombras virtuosas.é sempre a cúrcuma que me tempera.sopro um balé anasalado e assanho a dança do fogo; são segredos da vela.aperto os olhos por uns três instantes,abro-os feito espasmo, o mais rápido que posso e tenho assim, raízes de sol.por ser sempre amor, eu só troco […]

via Dois poemas de Hang Ferrero — Arribação

2 Comentários
  • Responder
    20 de novembro de 2022, 18:59

    Se aqui, na telinha, Hang Ferrero nos encanta, imagina presencialmente, quando se tem o privilégio de assisti-lo ao vivo. É, mesmo, a poesia “a arte de desvendar o nosso mundo” como alguém afirmou? É, deveras, uma arte milenar que subsiste a diversas tradições e culturas, como que um caleidoscópio por onde transitam emoções em gestos e palavras. Se for verdade que a palavra escrita é para os olhos e a palavra falada para o coração, a poesia declamada nos toca direta e profundamente n´alma e nos arrebata nesse colorido cintilante e nessa musicalidade encantadora.

    • Responder
      24 de novembro de 2022, 19:25

      Aaaaaahhhh!!! Extasiado aqui Álvaro, pelo ressoar da tua generosidade. E esta ode à poesia? De fato se tem na poesia, a estética que salvaguarda toda a consciência humana. Grato, raro amigo.

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