Primeira tentativa: Cordel
Ora vejam só que ironia
pois me pego noite e dia
a refletir da importância
tendo que falar da intolerância
Por certo que incomoda muita gente
mas de agora é assunto premente
posto que é movimento
que se dá com encaminhamentos
e surte efeito no pós guerra da ganância
De gente que se acha muito importante
sobre toda e qualquer circunstância
que sequer respeita a infância
de quem nada quer com o ódio
e do desejo só quer ser criança
Esta ausência de habilidade
de respeitar as condescendências
que alimenta o bucho da maldade
e mata de fome a consciência
Segunda tentativa: esclarecimentos
Escrevo estas mal traçadas linhas
e deixo às claras, a minha perturbação
em elucidar o meu ponto de vista,
então, deixarei aqui, outra sugestão:
Terceira tentativa ( e última ): fosso de jacarés
Anotem aí os ingredientes:
6 jacarés famintos
– ou mais – num fosso.
Escadas e degraus; muitos degraus.
Uma pedra gigantesca e redonda:
sim; A PEDRA É REDONDA!
Antes de subir as escadas,
se conseguir ( a intolerância )
passar pelo fosso – pular, nadar,
livrar-se dos jacarés e subir
alguns degraus, aperta-se o
dispositivo de “segurança”
e os degraus somem, “do nada”.
A intolerância, rola “escadabaixo”
e cai de costas, de novo,
no fosso de jacarés.
Se ainda insistir, puxando
pelo corrimão ( tô dando chance;
não devia, mas botei corrimão ),
e sair do fosso,
aperta-se de novo o botão
e, uma pedra rolante, enorme,
no estilo Indiana Jones,
desce as escadas, esmagando
a intolerância, lançando-a,
de novo, no fosso de jacarés.
Como podem ver, não tenho paciência com a intolerância. Prefiro os jacarés….
Sou intolerante com a intolerância… Mais ainda com a indiferença… E olha que é o que mais se tem se visto por aí… Viva os jacarés..