o peso do mundo:
um transe etéreo,
ouvido apático,
onírico; no fundo.
hígidos monstros
construídos bem ali,
na distante terra
dos fundamentos
etílicos.
ora se libertam,
heréticos, fumam
e deliram,
libertinos,
frouxam as cordas
de concreto.
ora, todos correm
pra esquina:
aparada, refratária
e súbita.
ora, na virilha,
até o ponto
de arder
e implorar amor.
ora se libertam,
rosnam aquelas
gargantas roucas,
dos gárgulas
das mãos doutas,
inclinadas, às ilíacas.
ora… têm febre na cabeça do poeta.
E pela beleza da poesia, esta febre arde ardentemente de amor e pouco de (lúcida loucura)…
Exato querido amigo; a febre não cede, inspira…
Abraço.