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Trechos da minha impaciência XVI

Tornei-me humano?

Então, trato disso, evocando a anti- história de amor.

Mãos, boca, dedos humanos em riste, impávidos, odiosos.

Espero eu, por mais quantas quartas-feiras impolutas?

Quais ainda, quantos crimes testemunharei?

Por não ser amor, sacrifico minha gloriosa descoberta, em nome desta agnóstica

e putrefata pele? Por fingir epifanias, rouco, receptáculo dos

que vociferam, dos que rosnam para a minha intimidação

ou para que eu não morra destas descobertas dos

espasmos humanos, ocre-sangue-humano.

Finjo humano, finjo mal, por ter nascido de qualquer evento

inábil de uma providência lunar, inábil, sem ser consultado.

Eis as minhas justificativas para a vossa apreciação. Renego humano.

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