Tornei-me humano?
Então, trato disso, evocando a anti- história de amor.
Mãos, boca, dedos humanos em riste, impávidos, odiosos.
Espero eu, por mais quantas quartas-feiras impolutas?
Quais ainda, quantos crimes testemunharei?
Por não ser amor, sacrifico minha gloriosa descoberta, em nome desta agnóstica
e putrefata pele? Por fingir epifanias, rouco, receptáculo dos
que vociferam, dos que rosnam para a minha intimidação
ou para que eu não morra destas descobertas dos
espasmos humanos, ocre-sangue-humano.
Finjo humano, finjo mal, por ter nascido de qualquer evento
inábil de uma providência lunar, inábil, sem ser consultado.
Eis as minhas justificativas para a vossa apreciação. Renego humano.