estes mundos dos meus tantos nascimentos,
das tantas vezes em que morro vivo
toda vez que nem bem clareia o dia.
e que lambo e sinto coisa de garganta seca
e fome, depois sede muita e tamanha,
que não haveria, eu, de ter nascido aqui
(não poderia … )
deuses perversos que me abraçam
num tipo de frio de doer a espinha,
e pelo tanto que dói,
devo ser mais pobre que o mundo todo.
deuses, mais humanos que deuses ( bem sei ),
por provarem dos males humanos e suas alegorias.
e eu venho sendo desenterrado e lambido de água benta
e jogado, largado e morrido, mas lambido
nisto que chamam d’outro mundo o que vivo,
que me parece ser só… o bem,
só que nesta terra ainda,
desgarrado e sorrindo num cantinho
separado de todo mundo,
todo dia no meu santo mundo.
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E a emoção se levanta para aplaudir de pé! Tanta lindeza!…