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Sarau Elétrico: o óvulo, o gameta e a palavra #15

é tempo de celebrar o grande pirilampo do universo, que nós cosmólogos da poesia, vislumbramos no dia 13 de abril, pelo advento da 15a edição do sarau elétrico: o óvulo, o gameta e a palavra.

foi um evento imersivo, de encontros fabulosos, das gentes que sempre ensejam se ver, mas não são exitosas, por conta das distâncias, dos compromissos ocidentais ou ainda, pela distração dos ponteiros dos relógios.

mas estava todo mundo lá, lá se via todo o mundo. já soube da existência de alguns teoremas que explicam tal acontecimento: era domingo, era dia de festejo de aniversário do poeta hang ferrero, era dia do lançamento do seu novo livro “outras maneiras de fazer bolinho de chuva”, era dia de bolo redondo de mais de quatro quilos que deixou a produtora dea bittencourt, a musa-amada do poeta, assustada com a ideia de cortar aquilo tudo tão profundamente. era tudo verdade. era dia de sarau elétrico!

o “mega-fome” [ assim gostamos de chamar nosso equipamento portátil em forma de cone que se destina a ampliar o som da voz, altofalante, porta-voz” – descrição do aurélio ] anunciou tantas, mas tantas atrações especiais que nos perdemos na conta. podiase ver a abelhinha do sarau elétrico dando o ar da graça, zunzuneiando e apontando a aura poética de cada persona elétrica. ao nosso público; tudo e mais um pouco! “até encostar na borda. não! até exagerar e cair do prato”. dias lindos, para cada um de vocês!

para quem ainda não sabe, reforço aqui o que nós, do coletivo, discutimos durante um jantar suntuoso na casa do nosso danilo melo, feito tela representativa dos encontros divinos que: aquela foi a edição de despedida. é certo! a edição 15# foi a última, naquele formato, porque depois de uns diálogos caseiros chegamos à conclusão que o sarau elétrico: o óvulo, o gameta e a palavra já é uma entidade, sobrepondose à nossa vontade. tá tudo lá, capturado nas intenções torácicas dos amantes dos gêneros literários e de tudo aquilo que, nos perdoem os mais puristas, aprendemos a chamar de poesia.

todo o nosso reconhecimento aos nossos irmãos danilo melo e elton mendes, que fizeram de um tudo para que nossas almas não se apequenassem diante das dificuldades que atravessamos nesses dois anos de jornada, de óvulos, gametas e palavras. bravooo!!!

eu, hang ferrero e a minha companheira e produtora do sarau, dea bittencourt, agradecemos imensamente aos[às] polinizadores[as] do nosso jardim. vocês são o pólen da nossa motivação. brindemos e, até daqui a pouco.

sarau elétrico: o óvulo, o gameta e a palavra.

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