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Berço

por detrás de todo peito
torácicos, nascem os sopros, já assentados
lentos de ritmo, bemvindos
sussurrados

e do lado de fora, nervos expostos
nevrálgicos, tão próprios, donos de si
de uma força e de uma farsa
defeitos mal vistos
afiados

dá-se conta o poema; a beleza advém da verdade

2 Comentários
  • Responder
    18 de dezembro de 2023, 10:47

    Poema de quem trabalha bem na saúde do corpo, como profissional da área, e da mente, como poeta da alma.

    • Responder
      3 de janeiro de 2024, 04:34

      Agradeço, querido amigo, a partilha da tua delicadeza. Sempre um conforto tê-lo por aqui.
      Abração!

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