uma bandeira acoberta um degredado en passant. bebe corote. marcha soldado cabeça de papel. visível grogue catarina do brazil in a pickle. ele bebe corote. o mercado pede pra beber pouco por conta do teto. cabeça oca. não vacinei porque tava viajando. cadê wally? saudade de waly, o salomão. este, bebia poesia nos mercados, feito eu. aqui, tem mercado e é a casa-manifesto das culturas populares. casa dos amigos que leram karl. eu também lee o capital. ao lado do mercado tem quartel e à frente, aquartelados, tem supremacistas do supremo é o povo ( me recuso à destacar a palavra ). do outro lado tem samba de coco, roda de samba, poesia, capoeira, intervenções musicais de toda monta das artes afrobraSileiras. é novembro no mercado. no mercado, ninguém solta a mão antirracista de ninguém. ao lado do mercado tem mantras de agressão e confusão mental. dentro do mercado tem ode ao amor. luta antimanicomial é das causas mais sérias e eles vivem pra dizer que esta luta deve permanecer longe das áreas centrais. agora enlouquecem o entorno do mercado na área central. e eu preto, quem diria, por medo, atravesso pro outro lado da rua quando me deparo com pessoas trajadas de privilégio branco.
afroantimanicomialcapoeirain a piccklekarl marxmanifestoo capitalprivilégio brancosamba de cocowalyy
Deixe uma resposta Cancelar resposta
Posts recentes
Arquivos
- dezembro 2024
- novembro 2024
- agosto 2024
- maio 2024
- abril 2024
- fevereiro 2024
- janeiro 2024
- dezembro 2023
- novembro 2023
- outubro 2023
- setembro 2023
- agosto 2023
- julho 2023
- junho 2023
- maio 2023
- abril 2023
- março 2023
- fevereiro 2023
- dezembro 2022
- novembro 2022
- outubro 2022
- setembro 2022
- agosto 2022
- julho 2022
- junho 2022
- maio 2022
- abril 2022
- março 2022
- fevereiro 2022
- janeiro 2022
- dezembro 2021
- novembro 2021
- outubro 2021
- setembro 2021
- agosto 2021
- julho 2021
- junho 2021
- maio 2021
- abril 2021
- março 2021
- fevereiro 2021
- janeiro 2021
- dezembro 2020
- novembro 2020
- outubro 2020
- setembro 2020
- agosto 2020
- julho 2020
- junho 2020
- maio 2020
- abril 2020
- março 2020
- fevereiro 2020
- janeiro 2020
- dezembro 2019
- novembro 2019
- outubro 2019
- setembro 2019
- agosto 2019
- julho 2019
- junho 2019
- maio 2019
- abril 2019
- março 2019
- fevereiro 2019
- janeiro 2019
- dezembro 2018
- novembro 2018
- outubro 2018
- setembro 2018
- agosto 2018
- julho 2018
- junho 2018
- maio 2018
- abril 2018
- março 2018
- fevereiro 2018
- janeiro 2018
- dezembro 2017
- novembro 2017
- outubro 2017
- setembro 2017
- agosto 2017
- julho 2017
- junho 2017
- maio 2017
- abril 2017
- março 2017
- fevereiro 2017
- janeiro 2017
- dezembro 2016
- novembro 2016
- outubro 2016
- setembro 2016
- agosto 2016
- julho 2016
- junho 2016
- maio 2016
- abril 2016
- março 2016
- fevereiro 2016
- janeiro 2016
- dezembro 2015
- novembro 2015
Metaforicamente real… Realisticamente metafórico…
Às vezes é tão doído ( e doido ), escrever estas coisas né? Mas não tem outro caminho que não seja pela luta… “Realisticamente metafórico”, bem isso meu amigo.
Verdade mais forte, mais doída. Que não hpuvessem privilégios tais. Muda, mundo! Expande, consciência! Cresce, humanidade! Precisamos tanto…
Precisamos Helena… Mas quanto mais me aproximo de vozes como a sua, mais acredito num legado mais bonito para os que virão. Bjooo
No mercado sorrimos cantamos “tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais”. E os sinais, tão claros e audíveis, se impuseram aos brados robóticos da turba patética. Foi bonito, o momento é bonito, mas há muito a ser feito e todo cuidado é pouco.
E as tuas palavras aliviam o peso do verbo “esperançar”… Sigamos Luiz Cláudio, pelo caminho bom e justo.
Grato, amigo.
O mercado e o Mercado. 👏🏼👏🏼👏🏼
E não há paralelos rsrsrs. grato Eliss!!!
A nossa realidade e cultura em contraste com a realidade brasileira que nos massacra.
Sim, são paradoxos planejados com a sofisticada ignorância e eis aqui outro paradoxo. Mas a arte sempre encontra o caminho. Grato, poeta Clarisse, pela visita aqui nesse nosso cantinho.