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Éon

não é necessário compreender a divisão dos quartos de hora, mas a do espaço-tempo daquela ventura do ocaso que não por acaso, se faz primeiro, primário e fabuloso; o beijo.

não há mais a inclinação do prisma, por certo, mas a beleza da fuga das cores, revelada, quando tudo foge pros cantos do mundo e o tempo, se agiganta e a algazarra vai cessando e abrindo espaço pra um sopro mais leve, sutil e bonito feito o vento flamulando o afago; o sussurro.

é quando toda a força, comedida na distância, recua, pra estenderse teto da noite, e eis o nascimento de outra arquitetura. nada se perde quando o sol se detém no arrebol; o fogo.

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