não é apelo, é pele,
pelo que sucede ainda.
não é pouco, se parece:
é salto, é rede;
é a via que escorre ruidosa,
murmurando e contornando
uma cicatriz e outra
e outra e outra…
pelo menos aparenta,
no tubo aberto,
pelo tanto que jorra,
não pára e;
pelo tanto que dói ainda.
um poro que cerca,
uma ululante veia e outra
e outra e outra…
juntas, chicoteiam a jugular.
separam a urgência que pula,
e sangra na luta.
fere o tímpano da morte,
que desiste,
monta o cavalo,
que se assusta e a morde
tirando-lhe a rédea.
porque a vida sabe dar o bote,
bem no peito dela;
lhe obrigando a
agarrar-se à foice
e temer a queda,
pelo tanto que briga.
e desarrumada, vai embora,
pelo medo do que encontra,
pois morte; é ela.
não é pouco: por ter poro,
por ter sangue, sem apelo…
por ser luta ainda, e outra
e outra e outra…