abandonou o medo
sujando da mãe
a saia e a barra
ousou, pedir a bença
descuidou da herança
quebrou a jarra
cansou de um tudo
habitou em si, potência
achou razão, caiu na lama
simplificou bloquinhos
separou maledicências
amassou as pontas
juntou tudo
em dobraduras
aquarelou batons
suavizou com água
rezas e juras
o rosto seu
acreditou ser céu
não se achando feio
ronronou no chão
lambuzou de mel
não percebeu
mas trincou o espelho
desarrumou a cama
pra dormir no chão
amanheceu e
se jogou na estrada
perdeu o rumo
com substâncias
pirou com fécula
fumou da lata
pirou do nada
acreditou no rótulo
não sabia ler
todo errado por preferência
pensou lé com cré
devaneou, podes crer
sofisticou demência