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Sutilezas XXXIV

não lembro se a noite descia no manto das horas, se felicidade engendrava de propósito e esquecia, se era ela mesma que lambia meu rosto antes mesmo doutro palco do período que viria. sei da noite que era, pelas esferas e os furos na negra seda dum céu bonito, que seduzia. recordo não, se era imaginação mas, uma rosa entre os dentes eu teria? sei não, mas qualquer hora, repito de sonhar gostoso assim à luz do dia e faço noite prum sempre: corpo, sem a correnteza do frio na espinha e o prisma do lado de fora; do bar e do copo e, o gelo do lado de dentro dançando com maestria, aquecendo os equinócios de tempos em tempos, alimentando os poemas desta vida que só fica boa lá, naquele canto do descanso da noite, pedindo socorro à fantasia.

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