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Os meios

pedradas adiantadas
de carestia, tudo orgânico.
pré-lascados? tamo todo mundo.
palavras polidas: hidropônicas.
apostas com-postas de tainha,
quando alguém grita: amor, uma ova!
agora; mais cara ainda, a danada,
toda lisinha, sem escamas,
por ser desde sempre famosa
na dieta mediterrânea? humm!
nóis ia pro cais e ganhava.
agora, ficou metida no mercado
e tá de viagem marcada, pras europa,
de avião a jato, mas acho
que entendi: a vácuo.
mas por aqui, foi bolada sub-úrbil
d’onde se costura a rede,
não a mesma do blogueiro do laique,
que passeia também na favela
com roupas tom pastel,
que lá é frito ou feito na hora,
no azeite quente,
junto com cerveja trincando,
se proseia o garçom do buteco,
bilinguando, no copo americano,
que eles falam lá nos USA, como a gente
garganteia por aqui, que é a mesma origem
do cara lá do céu.
é bier, oferecem a ele
junto com a bandeja do fritado
e dizendo, coma, e o gringo:
não, obrigado! e dá-lhe selfie.
este croma, fica bonito mesmo
nesta cor negra do Manoel.

2 Comentários
  • Responder
    4 de junho de 2019, 21:52

    Sensacional! Tudo a ver com o aniversário desta bela cidade peixeira. Poeta que sabe das coisas esse tal de Hang Ferreiro!

    • Responder
      10 de julho de 2019, 03:54

      Poxa meu nobre, coisa bem boa saber da sua leitura e da sua apreciação. Gratidão.
      Abraço Eraldo.

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