há tempos, o monólito
desafia céu, o véu sombrio
do gárgula que observa frio,
por adular um segredo
preso à torre, inatingível.
sagrado, enfeitiçado em mármore,
por seu destino: um dragão opositor.
do que dizem?
pouco antes, sofrera débil,
por defender em dentes tanta dor.
jogado ao esquecido fosso,
de um tempo-templo sagrado,
tudo ao fio do sabre.
sabe-se só agora; tudo por amor.
eis o preço do corte, a extensão:
tanto ao céu quanto ao chão
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Maravilhosa poesia… interior revelado em seus enigmas…
Agradeço sempre caro amigo, as suas leituras aqui emolduram este cantinho tão nosso…