pela matéria do teu corpo
sempre toco as mesmas cordas
os mesmos poros pra iguais arrepios
mesmo quando ali, na distância…
sempre de olhos fechados e sussurros
soprando ar quente na tua nuca
mapeando caminhos curtos
pra perturbar, de breve, a surpresa
e sem repetir um dia sequer
mesmo usando as mesmas notas
prefiro a maneira igual
desde que seja a que tanto gostas
principalmente ali, na pele das nossas reentrâncias…