Acordo à vezes com a terrível sensação de estranheza – tá bom; confesso: isso é todo dia. Como se não estivesse ali na borda infinita do meu berço. É bem certo que se demora um tanto pra entender a vida logo após o sono que te parece o melhor lugar do mundo – e alguém duvida do contrário?
O fato é que sou interno, sub produto, interno bruto. As razões? Uma pá de erros que não via na infância que de vez em quando acaba – é quando me ponho louco – e que sempre está ali – a pá de erros – à espreita, mas sempre enfrento com a naturalidade de criança. Bem natural que seja assim, embora seja perturbador que assim o seja. Na loucura, perco o nível da percepção que me é providencial, feito fuga, que acho linda feito identidade de ornitorrinco. A minha vida parece tosse faríngea e não requer antibiótico, sou probiótico, incurável e incorrigível – bendita infância que nunca acaba…
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Essa estranheza que nos atormenta todos os dias… Me identifiquei muito, e a naturalidade de criança então!!
É meu amigo poeta, quando será que estaremos prontos para sermos adultos?
Abraços Hang.