“Não estou disposto a esquecer seu rosto de vez”, nem usar da minha imaginação pra ser infeliz. Hoje, reconheço que vivo bastante de tresontonti por conta dessa condição racional do entendimento que me diz que o simples é só uma fantasia. Ora, por ora, só nostalgia não me serve de nada! Recentemente mudei pra um lugar que me parece Éden ou globalizando coisas desse cara dos tempos da bala Soft ( que descia suave por goela abaixo bem antes de sumir salivamente entre a língua e o palato ): my heaven. Heavy. Heavy mato. Porque daqui vejo mais estrelas, tudo é natural e apontam mais estrelas de 5 pontas, as mesmas dos meus riscados de criança. Aqui o céu é meu e a idade mental é minha! Tô pagando!
Dia desses fui surpreendido por um grito assustador que pareceu vir do meu quarto e tomado da macheza que me é peculiar corri pra lá de punhos fechados e dei de cara com um tucano na janela. Não da espécie FHC ( não lembro se é a sigla pra clorofluorcarbono rsrs ), aqui não é serra, mas a ave da família Ramphastidae, do bico grande, colorido e oco. Fui tomado da felicidade por acreditar ter acertado de endereço. Ocorre que da mesma janela do meu quarto, avistava a árvore da vida, uma árvore tão dasantiga quanto Nostradamus, que foi arrancada dali pra que ali passasse um muro: cimento + tijolo – árvore da vida = tucano na janela pela última vez. Desde a àrvore ceifada – que deixou esse hiato na minha compreensão – não os via mais ( sim, eram aves Ramphastidae plurais e/ou compostas ). Ele veio em busca da árvore e se pôs a reclamar. Foi uma despedida. Fiquei com a nostalgia. “Não estou disposto a esquecer seu rosto de vez”.

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