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Mentira desdita

 

white-1184178_960_720das inverdades que proferes
sangram as minhas rosas
pois preferes veleidades
sobram-me as secas pétalas
da tua natureza ardilosa

dos espinhos das palavras tuas
flagelam peito e sacro coração
e eu bobo de tudo, todo bobo
oh Deus! apresento-te minh’alma nua
e ainda cedo e sofro feito cão

pois sou teu alvo, posto que queres a ira
ou sugeres a minha decepção
do gosto que gosto: a verdade
do gosto que gostas: a mentira
que o bem haja! ou serei sempre
de suportar tantos nãos ?

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