fbpx

Tuaregue

desert-171825_960_720

fui lapidado e lápide
são as marcas
na minha pele
por outrem
isso foi ontem

hoje sou grito
souls , sessions
black nas paredes
nas minhas paredes
e em cada vão

letras vãs
avoadas e profanas
assim traçadas
nestes termos
a esmo

hoje sou perfeito
num terreno ermo
deserto estou
e aqui, decerto
sou terra fértil

Nenhum comentário
  • Responder
    8 de janeiro de 2016, 10:33

    Estou há algum tempo observando suas publicações.. De onde vem tamanha inspiração e criatividade? Seus textos são excepcionais, pura perfeição nos detalhes! Incrível, meu caro 😉
    Abraços e tenha um bom dia, porque hoje é SEXTAA-FEIRA! HAHAHHA *-*

    • Responder
      8 de janeiro de 2016, 10:47

      Ahhhh que legal receber coisa tão carinhosa! Agradeço cada palavra da tua gentileza e também, estás nas minhas leituras preferidas, claro! É sexta! HAHAHAHA

  • Responder
    8 de janeiro de 2016, 11:39

    Excelente! Gostei principalmente de como você terminou…
    “deserto estou
    e aqui, decerto
    sou terra fértil”
    Foi um paradoxo de uma grande beleza. Obrigada por compartilhar!

    • Responder
      8 de janeiro de 2016, 12:36

      Uau! Animador! Obrigado por você aqui e sua rica contribuição! Grandes dias!

  • Responder
    8 de janeiro de 2016, 13:59

    Em cada vão do poema deixo um grito: perfeito!

  • Responder
    8 de janeiro de 2016, 14:28

    Extremamente simbólico…. e ao mesmo tempo simples….

  • Responder
    8 de janeiro de 2016, 15:03

    A antítese é ainda mais poderosa quando as ideias opostas se revelam não tão opostas como imaginávamos. O deserto pode ser fértil, sim. Não é a página branca o nascedouro de todo poema?

    • Responder
      8 de janeiro de 2016, 17:08

      Sem dúvida! Os pontos de vista, a reflexão , a “releitura”, podem oferecer tantas outras possibilidades e; em se podendo direcioná-los à contemplação do belo, porrque não? Gratidão! 🙂

    • Responder
      8 de janeiro de 2016, 17:21

      Anderson, os teus textos são incrivelmente “atraentes”. Esse “Fila Maldita” é das coisas masi bacanas que li! hahaha divertido pacas! Queria poder comentar lá mas ainda não achei o meio. Senhorae e senhores: recomendo narradorintruso.wordpress.com!

  • Responder
    8 de janeiro de 2016, 17:13

    Você sempre me deixa sem palavras Ferrero <3
    Tenho que ler e reler umas meia dúzia de vezes pra sentir que apreendi um tantinho do que você diz em seus poemas, rs
    Tua escrita é forte e doce ao mesmo tempo <3

    beijos

    • Responder
      8 de janeiro de 2016, 17:46

      E você me deixa bobo de todo rsrs…envaidecido aqui, querida Juliana…

  • Responder
    10 de janeiro de 2016, 13:23

    Rei!

  • Responder
    11 de janeiro de 2016, 14:05

    Belíssimo, meu caro irmão de letras, belíssimo.

    • Responder
      11 de janeiro de 2016, 21:04

      Ahhhh!!! Coisa bem boa caríssimo amigo, coisa bem boa…

  • Responder
    11 de janeiro de 2016, 20:07

    Ser nômada para… melhor (se) construir…
    Gostei!

    • Responder
      11 de janeiro de 2016, 21:06

      “Deserto” somos, com infinitas possibilidades não é mesmo Dulce? Gratidão…

  • Responder
    17 de janeiro de 2016, 01:52

    É difícil ser lapidado, se encontrar sob as marcas da lapidação e se esvaziar só pra encher mais uma vez…ou várias.
    Sem palavras pra você, você já tem todas aí.
    Bjooo

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: