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Pandora

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nada sobra
quando o vaso quebra
da galhardia fresca
das suas flores
à olfativa beligerança
dos seres e suas cores
nada sobra

nada sobra
do barro à terra
nem os motivos
do artesão
dos olhos marejados
à sua arte
nem o intento
da rebuscada parte

é o que lhe sobra :
nada sobra

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