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Pusilânime

o drama dos meus versos
estes prantos devorados
tendo os restos esquecidos
no caminho dos lobos
a potência destes maus modos
que anteveem a virulência
destes mesmos lobos
a trama e a mesma covardia
o delírio represado pelo medo
eriçado na fome dos lobos
por conta deste teu quase-amor
desprezado pelo cheiro ocre
deste lobo acossado em mim
e incrustado nos meus ossos

4 Comentários
  • Responder
    24 de junho de 2020, 18:53

    Segue nas veredas com pedregulhos, abrindo espaços entre pedras para os versos despertarem da alma como sementes bortam da terra…

    • Responder
      24 de junho de 2020, 20:47

      Quando meus amigos acolhem meus textos com prosa poética; feliz da vida aqui caro amigo.
      Gratidão.

  • Responder
    24 de junho de 2020, 18:54

    Bortam, não… brotam

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