aquela folhinha que pousa
na telha vermelha de lama,
escorrega divertida
na cara faceira da lhama,
aquele bichinho de lã
do focinho pretinho
de pouso de abelha,
aquela que se exibe no afã
da flor-perfuminho
e num tantinho se espelha
e zunzuneia no mel de anis
bailando e faceira,
no pólen da flor dos sacis,
traquinas sem eira nem beira,
que serpenteiam no vento feliz
que sopra e diz: é dia de festa
na cordilheira.