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Perpétuo

desperto da paralisia temporária pra tropeçar no vazio neuroléptico do espaço insonepsicoativo, pra ter com a vida sob a lógica deste primeiro holograma que se apresenta quando abro as cortinas palpebrais da minha imaginação, torcendo pra ter com o nada, mas dou de cara com a entrada do quarto. elementar; vida real.

desprezível primeira saída da articulação que me exige preparo pra dobrar os joelhos e pra ter com a dor primeira. sem sol ou qualquer coisa que o valha, ouço um estalo: tlec! de seguida, sou invadido por um um troço esquisito, feito hiperventilação. um lastro bórico num peito nuclear. e é quase ansiedade e é quase a coisa toda.

penso na décima terceira letra do alfabeto. confuso, vejo algo ardente parecer saída, talvez outra, mas é só uma aflição exalada e também é ocre, o que me adverte de uma noite anterior enveredada pelo tanto de destilação. não foi labuta; balcão. não foi nada que pisei, ainda e, não foi só bafio. tlec! tendãomeniscopatela.

tudo isso fere todo meu esforço pra expansão, dá medo, me afasto da consciência e tento mais um tanto. é fim sem meio e ainda pago, amarrotado da cara à vestimenta, pra ter acesso ao exame bioquímico do meu vexame: sem sal, parece um tiro. mais sangue na bexiga crivada da borracha. tlec! supero. o tempo é pouco. espero.

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