e se contas a fulano o que visse e à sua maneira, este, conta a beltrano e este, a sicrano, que tem todo um jeito particular de ver as coisas e me conta outra história. e se pudermos assoprar levianamente tais disposições? quem se importa com quem?
pseudos evidências produzidas por teus temores, prefiro pensar assim, por tua incompreensão. atos do teu castigo. deverias, por prudência, participá–los aos moucos, pra resultarem na tua intimidade, mas não, preferes descaradamente os dessurdos.
portanto, são tuas as atas, por tua boca, por tua voz.
perdoa–me se a tudo desprezo com solenidades, mas sem condescendências, é que preciso, não só libertar todas as cores, mas também, encorajar todos os mistérios, mesmo sabendo, que à ti, estes renunciados, nunca mais voltarão.
Se consegui entender algo, e, na linguagem de Manoel de Barros, Poesia, não é para explicar e nem responder à nada, digo que estes ‘renunciados’ nunca voltem, para sempre, assim seja, por toda a eternidade…
Exato! Não nos farão falta alguma…
Pós-verdade, retrocesso à pré-civilização.
Quem de nós poderia prever tal castigo?