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Magma

performa em mim o silêncio.
cobre-me o lastro das carências
e põe afeto neste sol furioso
que destrói minhas estrelas
pra valorar a passagem.
pasmem; um sol que me ama,
um sol que me mata.
baila um sopro verde avistado
deste espaço oco e protege
minha insanidade, pelo preço
de queimar tudo à minha volta.
ou isso, ou explosão!
tudo haverá de ser escrito.
saberão as tantas vozes, que
à frente da lápide segue o poeta.
estas dirão: atrás da lápide
tem um poema bem abaixo de um imenso
e inatingível pedaço de céu.

2 Comentários
  • Responder
    11 de dezembro de 2021, 11:56

    O poema sempre está lá… Só o poeta o pode decifrá…

  • Responder
    28 de dezembro de 2021, 17:50

    Sempre estão a falar sobre nós… Ah, os poemas; sempre tão pessoais quanto silenciosos…

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