tomo um rumo praguejado por cronos. flagela o silêncio pra me ver doer e nem o vento, escudeiro d‘outros tempos,
tem as mesmas vontades de antes e ricocheteia tonto, pingando aerossóis.
aqui em utopia, preencho formulários, fugindo dos retângulos das justificativas, assim, sou covardemente aceito.
querem tudo de mim. brandindo, me querem pélvico. soletro: efe, ó, de, a.
faço orações, disruptivas e quase elétricas, mas minha verborragia chicoteia cada sílaba até virar lamúria.
pago as contas. tombo, obstruído e escoado, fiz ruído e sou julgado: tempo externo bruto.