precedem de mim os ais da eternidade;
me são tão caros que me arrebentam
as fácies, as vontades e a superfície.
ouço o murmurar dos aforismos tristes.
sou o eco, o pranto e a sobra caída da divisão.
padecem de mim; a prece, o giz e o éter
e por tais coisas, ninguém me inveja
e por mais, ninguém se importa,
pois, não sou palavra; sou peregrino,
a lama e a perda do tato, o cansaço
e a enfermidade das lonjuras.
fenecem por mim os tais espectros,
escoados pelas tantas rupturas.
por abandonar minh’alma na partida,
não sei nomear as bênçãos de que careço,
então, despede-se de mim, a fé
e, carecem de mim, tais “externidades”.
Esta noite suas palavras entram na minha noite e me fazem companhia e me fazem vibrar. Posso finalmente entender as palavras que você escreve. Obrigado por essas palavras. Agora meu coração despertou e não vomita mais escuridão. Poeta boa noite.
Nossa! Tão bonito saber disso. Agradeço por compartilhar as suas impressões de maneira tão… libertadora. Para mim, é uma alegria imensa, saber que meus poemas podem levar certo alívio e me inspira a escrever para corações como o seu.