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Crônica do mundo paralelo IV

finda o dia. mais um curto dia na longa jornada da memória, qua cravejada de dores súbitas, me joga prqueles tempos em que não aproveitei bem, os deliciosos biscoitos de araruta de d. zilda, minha madrinha.

esse garoto, tão pouco sabe de si“; crava frases assim, bem acima da cabeça e no meio do peito, a consciência e já não era sem tempo“, arrisca mais e joga farinha, na minha fuça.

os relógios agora me são o que são de fato; equipamentos de sacrifício, que pra além da esperança, vez ou outra, cravejam a simbologia dos recomeços . cravejam farpas da escada, da varanda, das cercas dos quintais e das picadas das formigas das jabuticabeiras dos outros quintais e do mertiolate.

laranja crava, pra si, se bem sei, eu lembro! murmuro. a bergamota, de força tão própria que, inalo eu e sacana, inala ela, a memória e; todos que tem lembranças solitárias, acordamos todos.

me aventuro a me afastar das coisas do tempo, usando um apagador de trens e de trilhos só pra ver se funcionae tento largar disso tudo, feito tralha pesada, pra descansar um tanto. bobagem: misturo tudo e sacrifico, solitário, os meus biscoitos de araruta.

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