um passo à frente. um único passo. e a sombra sequer se afasta. a sensação é de espírito cravado na terra. mas em guarda.
tenho um corpo não disposto aos sete candelabros de ouro nesta vida. mas levo no plexo um bioma criado na grande explosão que culminou no que se entende hoje por matéria. por isso a lã acinzentada dos caracóis. um acidente. e claro um acinte.
uso dos maus modos e reclamo mais do tempo. mais do cerne que provoca – em boas viagens – o seu levante. o espaço primário da força das tempestades.
aceitarei retornar ao pó das estrelas. mas tenho uma condição pra não voltar pra cá à força – quero a sabedoria elementar das minhas vidas anciãs.
também e por direito – memória extra–corpórea. não abrirei mão. na próxima vida reivindicarei a quintessência.
Muito bom!
Me fez pensar bastante na trama matrixiana que nos compõe. Mas tua escrita nos provoca a ir além, ao encontro do que somos. Comentário “lugar-comum” só pra variar… rsrsrsrsrsr