os dias caminham ‘cheiinhos’ de mansidão, há tempos transcorrem assim; imprimindo riscos diminutos e desajeitando minha pressa. tenho sido um cavaleiro obediente e devo graças ao senhor do tempo, pois estou convencido de que ele gosta de mim.
um mínimo descuido e sou puxado de volta e entalho versos quase táteis, que voam pela minha janela e se exibem feito pictogramas nos outros jardins. dá pra tocar neles.
quando admito que o destino tem sido deveras afeito ao regozijo das minhas desgraças pretéritas, é que sê proposital recolher-me à certa insignificância da informação, quando me chega. declino da maior parte. nem tudo me convém, porque cresci dois tantos e me afastei da ebulição, experimentando aflitivamente a fórmula.
agora, tem calmaria e respeito neste peito meu.
não estou plenamente convencido, mas alguém aí poderia me dizer se tudo isso é céu? porque tá parecendo…