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À beira da Lagoa Santo Antônio dos Anjos de Laguna

solto o sopro-mundo d’onde vim
neste espaço entre os ais
espraio os vãos e os redemoinhos
pras tantas vezes que nasci

uma explícita rosa dourada
cria causos lá do alto do nascente
no cais, refletem os sóis
e rodopiam os botos reluzentes

e fogem os peixes num balé
e exibe o bico agudo
o intrépido mergulhão dos sais

e explica mansamente o velho
o desvelo da pesca ao filho
e eu; reflexo, narciso e parapeito
expiro o contraponto do verso
e crio odes dos instantes ‘lagunais’

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