Ontem, na Ilha de São Francisco do Sul, pude vivenciar o que há muito ladrilhava os cantinhos criativos do meu coração. Dar corpo e sentido à poesia que habita meu modo de ver as coisas, como expressão, feito contato de terceiro grau, é privilegiar e cobrir de abraços a este circuito neuronal tão cheio de afetos ainda por descobrir.
Participar do 1º Festival de Outono do Casarão das Palmeiras, orquestrado pela galera gente fina, elegante e sincera do Instituto Babaétoungá, foi como aquilatar e emoldurar no tempo, um espaço de memória, só nosso; mas tão do mundo – que precisa tanto e tanto.
Assim, ouviu-se poesia, trem e blues. Sim; trem! A batida da mensagem viajou no som e a arte ricocheteou nos trilhos, que estão lá desde 1906 e retornou poderosa para as paredes e palmeiras do casarão de 170 anos.
De quando em vez, sugiro aos amigos que estou só procurando alguém para consertar a minha nave. Neste dia, subi ao palco com a NAVE DRASSA. Qualquer coincidência NÃO é mera semelhança.
Respeitável público; cabe tudo nesta CASA!
O acompanho de longe… seu trabalho/arte parece ser muito bacana… parabéns…
Agradecido por isso querido amigo Estevam e, honrado. Espero que um dia possas em definitivo, assistir das minhas peripécias poéticas. Forte abraço.