um mártir plantado vivo
e jogado ao chão
sugado e amarrado
quase sempre
a maior parte do tempo
em tubos de ruído elétrico
veste-se dos tons da guerra
e perde o olhar
pele e ossos acostumados
a um tipo de fome
a um tipo de dor
e a um tipo de irritação
incrustados à altura do estômago
e à sua própria altura
rude, ácido, intolerante e cruel
e surpreendentemente humano…
delata o deserto de suas lágrimas
Quanta humanidade descrita na nossa melhor parte: terra boa.. terra fértil… húmus… humildemente humanos..
Pr’aonde todos vamos e por onde caminhamos fortes, se férteis não é mesmo? Nobre amigo; sempre uma honra dispor da sua leitura… Gratidão!