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Trechos da minha impaciência – XII ( sobre um certo sarará crioulo )

Eu era um sarará que precisava ficar invisível de toda maneira pra não ser chacota dos animais adultos. Das crianças eu era um tipo de rei – eu era diferentão – destes com reino e tudo.

Agora uma consciência-animal-adulta, arquiteta “uns-(s)cem-fins” da terra plana, Tratado de Tordesilhas da Santa Catarina, numa praça de Laguna – quase ninguém vai entender essa parte ( eu mesmo demorei, e olha que nasci em Laguna ) e ainda assim eu piro e escrevo.

Sarará, vi Anita espiando pelas frestas da janela numa casa que jogava o teto pro arrebol, tudo em chita: casa, móveis, vestido; tudo. Tudo nuns cem tons de amarelo.

Adulto agora, tenho um sorriso em tom de “chitanita”, amarelo de todo. O que me lambe a cara, ainda tem corpo franzino, quando fecho os olhos e transe – transo tudo, moras?

Mando este adulto castiço pro beleléu e arranco as velas do castiçal.
CONSCIÊNCIA TRATANTE, PÁRA! AQUI, TUDO VIVE NUM SARARÁ INFANTE.

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