ensaia o choro sob as dores
desarma a postura armada
por força de seus senhores
duma consciência abreviada
sob o jugo da manobra
engole da garganta ácida
o asco da sua obra
alicerçada por continência
dali o choro ensaia
sob o féretro que lhe parece
o adorno já que tomba
na memória que lhe escurece
a Pátria lhe toma tudo
símbolos enterrados na cova rasa
subserviência surdo-mudo
vida e morte da sua farda
herói-joelho-dobra-agora
dentes rangem como portas
banco-réu-lustre-botas
insígnia-algoz-mentes-mortas
[…] https://www.hangferrero.com.br/opoente/ […]
Muito boa !