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Opoente

ensaia o choro sob as dores

desarma a postura armada

por força de seus senhores

duma consciência abreviada

 

sob o jugo da manobra

engole da garganta ácida

o asco da sua obra

alicerçada por continência

 

dali o choro ensaia

sob o féretro que lhe parece

o adorno já que tomba

na memória que lhe escurece

 

a Pátria lhe toma tudo

símbolos enterrados na cova rasa

subserviência surdo-mudo

vida e morte da sua farda

 

herói-joelho-dobra-agora

dentes rangem como portas

banco-réu-lustre-botas

insígnia-algoz-mentes-mortas

 

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