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Desordem

tantas peças e um nó
pára-raio e rePARA:
bem certeiro na cabeça
o acento é dúbio
vou? Voltaire? taí? IA
nem sei se devo mais

uma corda insiste
nas noites insones
pra quê dormir?
se posso transar
até o próximo heart attack?
ah! isso é bom!

Ó! mente doentia
alivia pra mim um fiapo
desta farpa que atravessa
a garganta da urgência
e que asceNde nua
e machuca e sangra

escolha a descida olho abaixo
no grosso modo maiúsculo
pelo rio das cicatrizes
prometa que me deixa
enlouquecer da coisa boa
e me afasta desta PARANOIA

2 Comentários
  • Responder
    16 de agosto de 2017, 10:32

    Um pouco de meditação aclama. Mas daí, cadê poesia? A calma emudece as palavras.

    • Responder
      9 de outubro de 2017, 03:14

      “A calma emudece as palavras.” Foi ontem…Talvez outro dia; falei sobre o caos, sempre falo sobre o caos, que pra minha poesia sê comida, sê bebida. Gratidão Ida 😉

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