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Zéfiro

dois ouvidos, um sibilo
um sopro de vida, um mantra
um gesto avalia o risco
e nisso um aparente paraquedas
o vôo entoa um santo
a memória um canto
e os olhos se fecham na entrega
a beira nunca acaba
a brisa…a brisa sim
mas é começo agora
e pra todo efeito
tudo é servido
num assovio rarefeito
agora, “soul” cuidador de mim

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