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Sutilezas III

Carrego o gosto dos trovões dos tempos de moleque. O prisma das enormes lamparinas à chuva. Em mim, as cores dos faróis. A noite vaporiza meu rosto ainda e em cada canto da minha energia e das minhas intenções. Sofro da síndrome da pele eriçada pela paz!
É que tem tanta poesia aqui dentro que lá fora tudo é bonito nessa minha cabeça boba.
Reconheço, naturalmente, que já não chove mais tanto e tão bonito e; quando chove, nem sempre faz maravilhar meu rosto tanto quanto, mas para o meu conforto, ainda vejo n’outras crianças, a criança em mim, contando estrelas e bebendo a chuva, ainda…

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