entranho, sou estranho
entre tantas tribos
mas apito e dou pitaco
e até cozinho nos reentrantes
do barro concavo que ‘tempéro’
enquanto moldo daqui pra acolá
nesta alegoria que esbarro
e me enfeito bem tupiniquim
que pra mim verseja em tudo
feito língua mãe
e na garganta eu nado
[ nada em mim ]
e não mais me estranho assim
quer se queira ou não
em tantas feiras
durante toda a semana inteira
que aquarelo toda a tinta
pois sou black no amarelo
das flores de umari
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Fino, estranho, inacabado, é sempre o destino da gente.
Guimarães Rosa
Linda semana pra ti querido! <3 Bjs Bjs