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Trechos dos retalhos meus – parte XXVI

Talvez eu permaneça um tempo sozinho, apesar do gosto pela cumplicidade – aquele olhar de cumplicidade do amor. Seja por entender tanto de amor ou absolutamente nada, ou ainda, permanecer no limbo do meio termo.
Se tanto sei, exponho tantas fraquezas de envergonhar amores vikings e pago com o sangue da licença poética ou da forca, tanta faz.
Se nada sei, essa relação sem afeto implica no uso de entendimentos farmacêuticos, mediante receituário médico, logo após a avaliação de um psicólogo com problemas de relacionamento. Usual. Do consultório 1 para o consultório 2. A psiquiatra não precisa usar de tantas avaliações pra perceber, de cara que o meu problema está na minha cara e é…desamor- incapacidade de amar?  ( e olha que eu caí na dela; ai, ai… ). No meio termo, sou rude demais ou demasiado cínico feito visão Nelsonrodriguiana. Ninguém confia, porque nessa condição não sou confiável mesmo, por amar de qualquer jeito, mesmo cantarolando Paulinho da Viola: “Ameee, seja como fooor, sem medo deee sofreer, pintou desilusãããooo, não tenha medo nãããoo, o tempo poderá lhe dizeeer, que tudooo, traz alguma dooor…”.
Talvez o amor não esteja aqui, ao meu lado agora, e eu permaneça um tempo sozinho, mas aceite essa delicadeza do meu olhar interessado: você não tem ideia do quanto te amo

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