fbpx

Camafeu

cumpliciou-se silente
às ninfas regozijantes
que se alimentavam
do que restava do seu sono
sonhavam nele todas as noites
complicou-se
esconderam-lhe a chave
no fundo do espelho
que lhe centelhava a razão
ah! aqueles montes…
enfraqueciam suas forças
de tal modo que sorria
pequena morte naquele paralelo
que lhe inundava feito charco
encharcava-lhe o sorriso
que de tão bobo
não desejava outra opção
entregou-se

11 Comentários
  • Responder
    1 de agosto de 2016, 14:15

    me veio a mente alguém em coma que finalmente se entrega ao sono eterno. se não quiseste passar uma imagem tão trágica, mas poética, desculpe-me. ler é interpretar. bjbjbjbj

    http://divinamaravilhosa.com

    • Responder
      1 de agosto de 2016, 18:54

      Exatamente isso Barbara. Fico feliz da vida quando interpretam algo que eu não vi. Isso é “sentir” o poema. Quando eu escrevo e coloco à disposição dos amigos, o texto não é mais meu. E esse é o grande barato da poesia. Adorei a maneira que vistes as coisas e fiquei envaidecido viu? Bjão

  • Responder
    1 de agosto de 2016, 14:51

    😀 Gostei muito!! 🙂

    • Responder
      1 de agosto de 2016, 18:51

      Obrigado João, pela leitura caro amigo! Forte abraço! 🙂

  • Responder
    9 de agosto de 2016, 19:02

    Muito bom !

    • Responder
      9 de agosto de 2016, 19:12

      Gosto demais desse poema Vi, diz muito pra mim hehehe. Que bom que gostasse, obrigado pelo apoio de sempre viu? Bjão

      • Responder
        9 de agosto de 2016, 20:21

        É muito gratificante quando nós nos sentimos felizes com o que falamos, pensamos ou sentimos .

        • Responder
          9 de agosto de 2016, 20:48

          E receber esse carinho todo, pelo trabalho, não tem preço…bjão

          • 12 de agosto de 2016, 12:46

            Sim . Abraço fraterno !

Deixe uma resposta

%d blogueiros gostam disto: