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Transitivo e indireto

transitivo

sobre as têmporas
temporais e papilas
degusto em ômega
por exigência
da massa que acinzenta
embora me preocupe
ao desgosto das pupilas
quando do resto
sou manobra e;
do que ouço, otalgia
quando assombram
até mesmo meus fantasmas
a que meu hálito denuncia
por meu traquejo elitista
ops! etilista
por chafurdar no transitivo
do verbo “lamar”, eu “lamaria”

foto: Paulo Motta, do blog paulonaofazideia.wordpress.com

 

Nenhum comentário
  • Responder
    18 de fevereiro de 2016, 13:36

    Belo trabalho. Parabéns.

  • Responder
    18 de fevereiro de 2016, 16:54

    Continua como o vinho, querido Hang.
    Um grande abraço pra ti, velho amigo.

    • Responder
      18 de fevereiro de 2016, 22:03

      Hahaha adorei a referência amigão! Forte abraço!

  • Responder
    19 de fevereiro de 2016, 02:08

    Palavras introdutórias ao enigma!!

  • Responder
    19 de fevereiro de 2016, 23:08

    Hang… adoro a profundidade do seu jeito de escrever… vc consegue provocar um estranho assombramento de me fazer querer um entrosamentos desses versos…

    Abraços
    Laynne

    • Responder
      20 de fevereiro de 2016, 00:19

      É por essa isso que escrevo Laynne: quais sejam as razões, seguramente vem de leituras como a sua, que se apropriam da matéria-prima da poesia que me instiga e me provoca. Esse “assombramento” me alimenta e se desenrola na minha consciência. Fascinado por você aqui, por seu carinho e particular preocupação em registrar tuas emoções. Gosto de gente e você é uma espécie do mais alto quilate!
      Abração querida Laynne

      • Responder
        20 de fevereiro de 2016, 01:15

        Own… que lindo Hang! É muito bom ler algo assim de algo que passa tanta credibilidade! Obrigada, prometo fazer merecer toda a sua consideração!

        Grande abraço e vou ficar aguardando ansiosa um tutorial seu e se permitir republicar por aqui no meu espaço!

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