Enquanto isso, na sala de estar…

Na surdina, na surdina não; na nossa cara, meu caro. Nem o mais pessimista dos brasileiros poderia prever tal desserviço. Tem vidente dizendo que já tinha dito tudo há um ano atrás: “Pode ver, tá gravado, vê o  que eu disse há um ano atrás.” Diante de um País em luto, desorganizado, mas com a premissa do dever cristão, um líder político desses que ainda são celebrados nos tapetes vermelhos da nossa falta de vergonha na cara, que perguntado sobre a possibilidade de adiamento das discussões, em respeito à comoção pública, disse com aquele sorriso clássico de quem já tem de antemão o resultado ( afinal de contas, o corpo fala ), que sentia muito, mas o País não poderia parar. E não parou, mesmo com o bicho pegando lá fora da “alcova”, pra fazer picadinho do pacote anticorrupção, o País não poderia parar. E a emissora do coração dos brasileiros não  conseguiu fazer qualquer elocubração em favor da razão que justificasse os “atos de vandalismo” que explodiram lá fora e com a ordem do Estado, ajudou a sentar o cacete. Nós brasileiros apanhamos mais. É de fato razoável que estes cavalheiros que em sua maioria tem patrimônio milionário às custas dos tributos levados na mão grande, por influência e principalmente por suborno, discutam o destino das nossas vidas?
Extra! Extra! “Força-tarefa da Lava Jato critica texto aprovado na Câmara dos Deputados e ameaça abandonar a investigação”.
Luto oficial? Não, vergonha oficial, do meu País…