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Trechos da minha impaciência – parte IV

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O que sou e/ou como me vejo dentro dos “ditames constituídos” afim de orientar a nau das minhas inclinações pessoais? Como consigo tratar inequivocamente a sociedade em que vivo e que me mata? Vejo-me na alma de um cavalheiro acercado por vícios de linguagem, de roupagem, de leitura e em que nada traduz o que eu gostaria de entender por…burlesco. Qual papel devo representar neste habitat reduzido, parco espaço para o abraço que eu alcanço? Isto é um ambiente corporativo? É nocivo! É machista, feminista, etnocentrista, xiita? É tudo e me falta uma gama de possibilidades que não estão na pauta das discussões.

Quando voltei da manifestação em apoio à MARCHA CONTRA A CULTURA DO ESTUPRO, encontrei um indígena que não estava entre os seus brasileiros e; me pediu uns trocados; trocamos

21 Comentários
  • Responder
    2 de junho de 2016, 13:48

    As alternativas que temos para redução de danos ainda são limitadas…No nosso próprio habitat as consequências negativas reiteradamente se comprovam cada vez mais infelizmente! Que ambiente é esse que se constrói e se destrói… fragmentação do habitat ??? É está difícil meu amigo…Vamos TRoCaNDo. <3 Bjs Bjs

    • Responder
      3 de junho de 2016, 13:08

      WOU! Falou em “redução de danos” fico louco aqui rsrsrs.Vamos trocando , bjosss

  • Responder
    2 de junho de 2016, 15:16

    sei lá pq, mas enquanto lia só pensei na lindíssima e simples canção: “jeito de viver” do Sá e Guarabyra! bj

    http://divinamaravilhosa.com

  • Responder
    2 de junho de 2016, 17:50

    Texto incrível! Remete a reflexão e cutuca: qual papel (burlesco?) atuamos nessa sociedade NOCIVA? E o ambiente corporativo? Serão as veias de um sistema doentio ? Me sinto doente.

    • Responder
      2 de junho de 2016, 21:48

      Agradeço cada palavra da tua generosidade e identificação. Lamentavelmente tudo isso aí é “palpável” e vivemos dias bastante difíceis e eu me sinto perdido de fato! Por você aqui Juliana, agradecido de tudo!

  • Responder
    2 de junho de 2016, 17:53

    “Quando voltei da manifestação em apoio à MARCHA CONTRA A CULTURA DO ESTUPRO, encontrei um indígena que não estava entre os seus brasileiros e; me pediu uns trocados; trocamos…”
    Sensacional !
    brilhant xx

  • Responder
    2 de junho de 2016, 22:44

    Partilho da mesma opinião de “oramenina”. Realista! Tristemente brilhante. Obrigada.

    • Responder
      3 de junho de 2016, 12:58

      Gratidão por partilhar tuas inquietações que são as nossas também querida Ana e; ainda gostei de saber que tens um coraçãozinho inquieto rsrsrs

      • Responder
        3 de junho de 2016, 13:51

        hangferrero podes me ajudar com uma dúvida? Sou nova nesse universo dos blogs e tenho feito minhas explorações por aí descobrindo cada vez mais espaços com escritores que me agradam e os quais eu não queria perder de vista. Esbarrei em um limite de blogs a seguir imposto pelo WordPress. É isso mesmo? Há limites?

        • Responder
          3 de junho de 2016, 14:05

          Opa! Acredito que não, Ana, não há limite. Ocorre que pouco sei também hehehe e até por essa razão, to contratando acessoriade transitar melhor por aqui. Mas não é difícil, procure alguém que entenda um pouquinho mais que a gente rsrs, pra te ajudar, mas até onde sei, tens bastante espaço aqui. Feliz por estar entre os seus. Bjão

          • 3 de junho de 2016, 16:21

            Também achei que haveria mas de fato vi a mensagem e testei. 36 parece ser o limite. Vou ver se descubro mais sobre isso. Obrigada!!

  • Responder
    3 de junho de 2016, 00:55

    Tudo bom? Gostei muito do seu texto.. Você se importa se eu repostar no meu blog com a referência, seu nome e endereço do seu blog, em baixo?

    • Responder
      3 de junho de 2016, 12:55

      Clarooooo!!! Tem coisa mais bacana que isso? Tem não rsrs…feliz da vida com a sua apreciação, a casa é sua Ana Clara, gratidão 🙂

      • Responder
        3 de junho de 2016, 12:59

        Hahah, que maravilha! Me identifiquei muito 😉

        • Responder
          3 de junho de 2016, 13:06

          Saber que a minha poesia pode provocar algum encantamento me é alegria pra vida inteira…fique à vontade viu?

  • Responder
    30 de julho de 2016, 21:57

    Que maravilha de texto. Achei brilhante. Esbarrei por um acaso no seu site, mas parece que vou me demorar mais um pouco por aqui.

    • Responder
      31 de julho de 2016, 10:42

      Ahhhhh que maravilha isso Gio ( posso chama-la assim?)! Essas “cousas” assombram-me de vez em quando sabe? Inquietação social nossa de cada dia. Saber que gostou assim…Bom demais você aqui e se demore, a casa é sua! 🙂

      • Responder
        31 de julho de 2016, 15:41

        Claro que pode. Deve!
        Bem, quem nunca passou por isso que atire a primeira pedra. Mas você traduziu o que todos nós sentimos e é de se admirar.
        Hoje pretendo explorar mais um pouco desse cantinho, mas já adianto que ganhou uma nova seguidora!

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